Canteiro de obras da UHE Baixo Iguaçu é novamente ocupado pelo agricultores.
Postada em: 16/05/2016 às 12:47:07
Na manhã desta segunda feira(16), o canteiro de obras da UHE Baixo Inguaçu, foi novamente tomado pelos agricultores atingidos pelo futuro lago.
Pelo menos 250 pessoas realizaram a ocupação, segundo informações repassadas a nossa reportagem a ação e por tempo indeterminado ou pela manifestação de acerto do Consorcio Empreendedor Baixo Iguaçu com os proprietários atingidos.
Nas últimas semanas o consórcio Geração Céu Azul formado pela Neoenergia e COPEL, não compareceram a reuniões de negociação marcadas, além de terem cancelado a reunião que ocorreria no ultimo dia 10.
Inconformados com a forma que o consórcio vem conduzindo o processo de negociação, os atingidos decidiram em mais uma assembléia,ocupar novamente o canteiro de obras.
Na manhã desta segunda feira, um dos atingidos que quis se identificar, conversou com a nossa reportagem e falou sobre a nova ocupação, acompanhe abaixo a sonora.
O MAB entende que cabe ao governo do estado o papel de garantir os direitos das famílias e repudia a pratica truculenta e precipitada com a qual a policia tratou e vem tratando os atingidos, agindo como policia prestadora de serviços das empresas Geração Céu Azul e (Neoenergia/Copel). Entre as pautas de reivindicações das famílias do Baixo Iguaçu está:
- Retomada imediata das negociações com as empresas: Geração Céu Azul e Neoenergia/COPEL, além do governo do Estado, com imediata e efetiva garantia dos direitos dos atingidos. Presença também do órgão licenciador, IAP e responsabilização por eventuais falhas e/ou negligencias na fiscalização das condicionantes.
Além disso, exigimos a presença do Ministério Público, da Assembléia Legislativa (ALEP), da Defensoria Pública do PR, da comissão de DH da ALEP e da OAB em todas as negociações.
- Audiência com governador do estado do Paraná Carlos Alberto Richa.
1) Áreas de terras para reassentamento para as famílias atingidas (conforme já discutido que sejam indicadas, imediatamente, bem como a garantia de enquadramento das famílias para além do valor das cartas de crédito);
2) Reajuste imediato dos preço das terras para indenização (conforme estudo oficial apresentado pela SEAB a defasagem dos valores apresentados pelo consórcio variam entre 23 e 30%);
3) Plano de Desenvolvimento (conforme reuniões e encaminhamentos que o estado do PR juntamente com o BNDES disponibilizem recursos para projeto de desenvolvimento regional, nas áreas de produção, industrialização, comercialização e assistência técnica, coordenado pelo MAB e Fórum das Entidades do Sudoeste);
4) Plano Urbanístico Marmelândia (conforme acordado em reuniões anteriores, que até o momento não tem nenhuma proposta concreta);
5) Não utilização da violência policial e do aparado do estado contra a manifestação, que é pacífica e legítima, haja visto o descaso e o desrespeito do consórcio em relação a garantia dos direitos das famílias atingidas.
Reportagem departamento de jornalismo Radio Hawai.
Colaboração Assessoria MAB –
FOTO – Luneia de Souza.
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